MINHAS MÚSICAS - PSY TRANCE

MINHAS MÚSICAS - ELETRO-HOUSE

RAVE - É PROIBIDO PROIBIR?

19/4/2009 14:51:00
Raves: É proibido proibir?

Gabriela Loschi - Psyte

Campinas, 21 de março. Milhares de pessoas se preparavam para aquela que seria a maior edição da Kaballah. Oito horas da noite, caravanas de todo o Brasil, rumo ao Pólo Marquesa, recebiam desolados a notícia: uma liminar da justiça proibiu a realização do evento. Motivo? Um vizinho (que não quer ser identificado) moveu um recurso, sob alegação de barulho. Renato Pavoni levou um prejuízo de R$ 85, “o que não é nada perto de quem vinha de longe, e perto do que os organizadores perderam. É preciso analisar, que nesse caso, prevaleceu a vontade de apenas uma pessoa, que ganhou [o recurso] porque tinha dinheiro”.

Dezembro de 2008, Guapimirim - RJ. Prefeito Nelson do Posto proíbe realização da Organix. Motivos: “Neste tipo de evento ocorre excesso de consumo de drogas, além de alto índice de vandalismo após o término das festas, com quebradeiras e brigas generalizadas”. Nota da organização: “Somos vítimas de preconceito e discriminação partindo de todas as partes”.

Jaguariúna, 25 de agosto de 2008, festa SOMA cancelada. Duas semanas antes, toda a papelada pronta, o prefeito Tancísio Cleto Chiavegato sanciona a lei Nº 1.817 que “proíbe, no âmbito do Município de Jaguariúna, a realização de eventos e festas de atividades dançantes conhecidas como Festas ‘Rave’ e semelhantes”. E mesmo com o AVCB do Corpo de Bombeiros em mãos, atestando a segurança da festa, não teve jeito...

Prefeitura de Cabreúva nega alvará para realização da PsyArena. Alegações: “festas raves” são mal vistas no cenário nacional e recentemente ocorrera uma morte numa rave grande da região. Por prevenção, não liberaram.

Já há algum tempo essas histórias têm ecoado alto, de norte a sul do país. Mas o que esses e muitos outros casos semelhantes querem dizer? A verdade é que quando não se consegue proibir por leis, autoridades têm conseguido ações judiciais que impedem a realização de uma - e quantas mais forem necessárias – festa. A tendência pegou principalmente nos últimos três anos, depois do boom da música eletrônica. Foi com a popularização das raves que os problemas judiciais começaram a aparecer, assim como as ocorrências dentro delas. Quando eram pequenas e escassas, poucos se importavam, mas bastaram sair dos cafundós e adentrar nos domicílios, para serem cutucadas.

A questão é que fatos como mortes, roubos, brigas e reclamações de vizinhos por barulho, por mais esporádicos que sejam, são motivos para um alvará negado. Mas será que as avaliações têm sido feitas com justiça? Onde começa o direito de um, onde termina o do outro? São posições que esbarram em argumentos do tipo: “não existem brigas em raves”, “as festas são da paz”, “não há mais uso de drogas do que em outros eventos”... Essas afirmações se respaldam na percepção de que em carnaval e outras festividades, acontece tudo aquilo e mais um pouco. É sabido que em micaretas e muitos outros eventos, todos consomem bebidas alcoólicas muito além do normal, acarretando em mortes e acidentes, e mesmo assim, elas são toleradas. Também não é possível dizer com precisão em que locais as drogas são mais usadas, pois as estatísticas no Brasil ainda estão sendo mapeadas. Mas então... Por que tanta perseguição aos eventos de música eletrônica? Seria censura? Preconceito? Precaução? Mas... proibir esse tipo de festa, que é uma manifestação cultural, seria uma boa precaução?

Essa questão envolve posicionamentos ideológicos, criminais, judiciais, culturais, sociológicos e até mesmo constitucionais, já que o Artigo 215 do texto constitucional da cultura diz que “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.

LONGA DISCUSSÃO
Muitos países já tentaram proibir. Londres ficou famosa, na década de 90, quando o parlamento aprovou leis anti-raves, e as squats – raves escondidas - se proliferaram. Na mesma época, Los Angeles proibiu. Hoje, alguns eventos sofrem repressão pela polícia na Itália e na França, e Portugal teve o território do último Boom invadido, com o objetivo de acharem entorpecentes no local, que pudessem cancelar o festival. Nada foi encontrado. Ibiza foi surpreendida ano passado com uma lei que proíbe festas durante um período do dia. Segundo alguns tablóides locais, isso poderia acarretar em festas escondidas - a exemplo de Londres -, pois a lei descaracteriza a proposta de uma rave.

BRASIL
No Brasil o primeiro Estado a conseguir extinguir as festas de música eletrônica foi Santa Catarina. Em 2003, o delegado Cláudio Monteiro, da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina, afirmou que não seria uma lei ou uma portaria que acabaria com o consumo de drogas, uma vez que este já é proibido. Em Curitiba, onde a proibição já foi amplamente discutida, o secretário Antidrogas Fernando Francisquini declarou: "Em Santa Catarina, uma lei proíbe as festas raves. Mesmo assim elas acontecem e sem qualquer fiscalização. Apesar da proibição, o tráfico de drogas é maior do que no Paraná, onde é liberado". Na ocasião, ele se disse a favor da regulamentação das festas, já que a proibição não surtiria efeitos.

Em 2007, o vereador José Elias Murad (PSDB) criou o projeto de lei 1.543, proibindo “no âmbito da cidade de Belo Horizonte a realização de eventos de música eletrônica, chamadas ‘raves’ ou assemelhadas”. Na justificativa, o texto afirmava que “este tipo de evento, que em muitos casos pode alcançar mais de 24 horas, tornou-se um terreno fértil de distribuição e consumo de vários tipos de drogas, principalmente aquelas chamadas ‘sintéticas’, como o ecstasy”. O projeto não conseguiu ser votado até o término do ano, e foi reapresentado para votação em 2009. Em compensação, no mesmo ano, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) tentou proibir em âmbito estadual as festas em Minas Gerais, mas não conseguiu aprovação do projeto, que foi modificado para a regulamentação de eventos de música eletrônica, bailes funks e similares em todo o estado. O deputado Hely Tanquinho (PV), em parecer, disse que a proibição fere o princípio constitucional da liberdade individual.

Travando uma luta sem fim, o Rio de Janeiro tenta, desde 2003, a proibição por leis. Na capital, o vereador Theo Silva tentou. Ele afirmou, na justificativa, que assim como em bailes funks, nas raves "traficantes contratam os artistas para cantar e vender drogas para os freqüentadores". O projeto de lei foi arquivado pela não reeleição do parlamentar, mas em compensação, a criação de uma lei estadual que proíbe bailes funks e raves com mais de 12h de duração, pelo deputado estadual Álvaro Lins, e sancionada pelo governador Sérgio Cabral, atiçou a fúria de muita gente, que considerou a lei preconceituosa, já que ela não trata de eventos em geral, mas somente de dois estilos musicais. A lei teria dado respaldo à Polícia Militar, para impedir a virada do ano eletrônica em Ipanema. Um laudo policial apontou falta de segurança e a associação de moradores fez abaixo-assinado. Na ocasião, Marcelinho CIC, um dos DJs que tocaria no revéillon, chegou a declarar: "Nossos jovens terão que ouvir samba e axé, por que afinal isso pode. Lamentável". É que as alegações de que os palcos de música eletrônica trariam multidões causando brigas, violência e desordem, foram criticadas por parte da comunidade, que não entendeu a diferença entre um evento com música eletrônica e um evento com pagode, samba, axé. É difícil mesmo de compreender.

Quando não são vizinhos, a Igreja Evangélica faz força: Em Alto Paraíso, Goiás, ela pressionou tanto que a Câmara dos Vereadores quase aprovou uma lei de proibição, vetada pelo prefeito por ser inconstitucional. Ano passado, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, um vereador quis proibir totalmente qualquer tipo de evento de música eletrônica. Recebeu críticas, inclusive do vereador Netinho, que pediu vistas ao projeto sob a seguinte alegação: “Isso é muito sério. Há eventos semelhantes como carnaval e ano novo, onde todos bebem e fumam também”. De acordo com o assessor jurídico da casa, André Domingos, o projeto é inconstitucional: “Ele fere o artigo 5º que afirma todos serem iguais perante a lei e também o inciso 8º que garante ninguém ser privado de seus direitos. O correto não é impedir a realização deste tipo de evento, mas sim regulamentar. Deve-se exigir a presença da PM, do Conselho Tutelar, de ambulância e médicos e também a fiscalização de instalações elétricas, arquibancadas e infra-estrutura em geral”.

No Estado de São Paulo, o deputado Estadual Fernando Capez (PSDB), através do Projeto de Lei Estadual 1.388/07, que visa a regulamentação das festas de música eletrônica no estado, levantou discussão fervorosa entre a comunidade. O Psyte promoveu um debate entre internautas e o parlamentar, no qual Capez afirmou nunca ter ido a uma rave, mas ter “conhecimento do que ocorre nesses eventos”. O Projeto ainda não foi votado. Em Campinas, o vereador Zé Carlos (PDT) também ainda não conseguiu aprovar seu projeto de lei, mas a cidade dificulta cada vez mais os eventos, e vizinhas da Região Metropolitana, como Pedreira, também estão tomando suas providências, pois afirmam não ter estrutura para receber tais festas. Algumas justificativas são vagas, como a do vereador Flávio Ferraz Avezum: “Temos informações de que nas ‘raves’ ocorrem envolvimento dos participantes com o consumo de drogas, principalmente o ‘ecstasy’ e com a promiscuidade”. Para essa argumentação, a estudante Camila Favanella responde: “Ecstasy ninguém nega! Mas promiscuidade? Esses vereadores deveriam se informar melhor antes de saírem por aí criando leis!”. Quem vai em rave sabe: dizer que são antros de sexo – assim como palco de brigas - é o mesmo que dizer que em carnaval ninguém se beija. Fatos isolados não deveriam ser tomados como gerais.

MAS... CENSURA EM PLENO SÉCULO 21?
Pois é. Quando José Sarney assumiu a presidência em 1985, no lugar de Tancredo Neves, muita gente pensou estar enterrando a ditadura, e com ela a censura. Já fazem quase 25 anos e o brasileiro não espera viver aquelas repressões novamente. Acontece que, para muita gente, a música eletrônica vive hoje um momento crítico, em alguns casos de retaliação (por gente que não conhece, nunca foi, e simplesmente não gosta e quer proibir) e de injustiça. Não se trata de exagero. Basta olharmos os fatos e refletirmos. Há demagogia e argumentos preconceituosos e conservadores envolvidos. “Freqüento festas há 10 anos e sei que muita coisa do que falam é mero preconceito. Mentira. E das grandes. Para mim, a mídia ajuda a espalhar esses boatos”, afirma Rafael Salles, de Curitiba. Mas há também assuntos sérios que necessitam providências, em especial o uso de drogas.

O psicólogo Murilo Battisti, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo, estuda drogas sintéticas, principalmente o ecstasy, e é contra a proibição das raves, pois, segundo ele, não resolve o problema das drogas: “Já foi feito na Inglaterra e é um exemplo claro de política pública que não dá certo. As raves têm participação no uso de drogas no mundo, pois sua proposta é um convite a uma experiência sensorial – tem a iluminação, a música, a decoração – e é nesse convite que o uso de drogas entra. Existe também uma postura química intensa, onde o jovem acredita se divertir mais com essa química. Mas em que momento ele parou para fazer esse tipo de reflexão? A ferida é mais embaixo. O desafio é grande, mas a solução passa possivelmente pelo respeito à diversidade, ou seja, focar em prevenção”.

Para Guilherme Sala, o DJ Feio, que está há mais de dez anos na cena, as drogas são um problema que está presente em todas as partes: “das favelas às altas esferas da sociedade mundial, então não seria uma desculpa plausível”. Já tem, inclusive, muita gente dizendo que, se para acabar com as drogas, é necessário proibir as raves, então para acabar com a violência dos estádios, seria necessário proibir os jogos de futebol! “Para mim, é um racismo à juventude brasileira e mundial, com relação à música eletrônica, mas nós, enquanto Xxxperience, temos um respeito muito grande pelos órgãos públicos, que sabem que absolutamente tudo o que é exigido, é cumprido”, completa.

Segundo a psicóloga Maria Valéria, na época em que o rock surgia com toda a sua força, havia algo semelhante: diziam que era música de louco, de drogado, que eram jovens baderneiros etc. “O novo assusta, e a força do jovem é geralmente repreendida e questionada”, explica. Murilo Battisti afirma que naquela época havia juízo moral, como ocorre hoje: “O rock surgiu como uma forma de protesto, portanto, essa história que estamos vendo, não é nova. Temos que parar e olhar para os processos históricos”.

DIFÍCIL PROIBIR, E REGULAMENTAR?
A proibição é um fato em alguns lugares, mas em muitos outros, apenas tentativas frustradas. A alternativa para os políticos, então, é alterar o texto para a regulamentação. Solução, inclusive, aceita pela maioria dos organizadores de eventos, que veem como algo bom e necessário para a cena e para toda a comunidade. Mas a questão é: De que forma será feita essa regulamentação, sem que prejudique a essência e a proposta de uma rave? Sem que prejudique o mercado que emprega milhares de pessoas? Para isso, os empresários da cena gostariam de dialogar com os poderes públicos, e juntos encontrarem um consenso.

Rodrigo Picollo, que trabalha com gestão administrativa e organização de eventos, entende que regulamentar as raves é um passo importante, “porém o que se vê é um grande desconhecimento do que são essas festas, sua cultura, seu objetivo. Elas precisam ser regulamentadas sim, mas mantendo suas origens: festas em locais amplos e abertos, ao ar livre, prezando pela harmonia entre natureza e ser humano. Além disso são festas de longa duração, pois há várias vertentes na música eletrônica, e uma rotatividade do público”.

Ele e muitos outros organizadores procuram trabalhar em conjunto com a polícia, para inibir a entrada de substâncias psicoativas. Afirmam que o consumo de drogas em seus eventos reduz em até 20% a compra de produtos internamente, como bebidas e alimentos. Fernando de Oliveira, há sete anos trabalhando com eventos, diz que “o papel da polícia é inibir a ação daqueles que prejudicam a cena eletrônica, ou seja, os bandidos e traficantes. E o nosso é colaborar com as autoridades”.

Porém, as reclamações são no sentido de que as leis são autoritárias e não propõem o diálogo. A maioria das regulamentações atuais visam a enquadrar as raves nos parâmetros de festas já existentes, como uma boate em local fechado. Da forma como está sendo feita, sem debates, força por tabela, a extinção delas. “Não há, atualmente, políticos com ‘mente aberta’ para entender a cena, e em conjunto com os organizadores, formular regras que definam segurança, conforto e responsabilidade social”, afirma Rodrigo. O psicólogo Battisti, concorda que regulamentar não significa criar obstáculos para que ela exista: “Na Europa, os organizadores têm se mostrado extremamente colaboradores com as autoridades. Muita gente depende do segmento: garçons, promoters, empresários, faxineiros, DJs, organizadores, decoradores, e por aí vai... Eles vivem disso. Chegou a hora de criar condições para que a festa ocorra com segurança e priorizando a saúde”. Para se ter noção da complexidade que é organizar um evento desses, em uma festa como aquela Kaballah que foi cancelada, mais de 500 pessoas estavam envolvidas, além dos mais de 10 mil freqüentadores. Já uma edição especial da festa XXXperience, gera mais de mil empregos, e qualquer evento precisa cumprir uma baita burocracia e uma série de requisitos para acontecer.

Isso mostra que rave não é amadorismo. É profissionalismo. “É um movimento de repercussão global, de protesto, pois trás mensagens propondo mudanças, já que vivemos num mundo de violência urbana, e a cena eletrônica propõe o pacifismo; é a turma do ‘deixa disso’. Propõe uma atmosfera de inclusão, num mundo extremamente excludente. Ao mesmo tempo, é reflexo do mundo de hoje, com seu estilo de vida tecnológico, regido pela velocidade, com uma série de modismos, inseridos numa sociedade do consumo”, afirma Battisti. “Não podemos proibir rave e achar que ela vai sumir do mapa. É uma visão até ingênua”, completa. Ingênua e autoritária demais para um país que vive numa democracia. A solução mais urgente é a união entre autoridade e empresários da cena, para que sentem, discutam, dialoguem e cheguem às conclusões mais adequadas.

A sociedade pode perder muito com essa história. Mas também pode aprender. O rock continua vivo... E a música eletrônica? Só depende de cada um de nós a sua sobrevivência. Pois, abrir-se para o novo, também é se desenvolver.

J PAN ENTREVISTA LASGO

Dalimas e Lasgo na Pan

Por: Renata Centelhas

Hoje foi mais um dia de artistas do Planet Pop Festival 2006 visitarem a Pan!! Dessa vez, Gisele do Dalimas e Eve, do Lasgo conversaram um pouco com a galera do Planeta DJ!!

Elas se apresentarão no Planet Pop que acontece amanhã (7) e sábado (8), no Via Funchal, em São Paulo!

Como elas são nomes de peso no cenário dance, o programa foi divido em dois blocos, cada uma das artistas em um! Confira a seguir trechos das duas entrevistas!


Essa vai ser a terceira apresentação do Dalimas no Planet Pop. Com um CD fresquinho saindo que conta com os hits “Living On A Prayer” e “Your Love”, eles prometem fazer um super show!!

JP: Dalimas é um grupo?

Dalimas: O projeto se chama Dalimas. Eu, Gisele, sou a cantora e o produtor é o Tibor Yuzo. O DJ Tom Hopkins participou da música “Living On A Prayer”.

JP: E no Planet Pop, é a sua segunda apresentação?

Dalimas: Terceira. Mas na primeira foi só uma pontinha. Esse ano tem muita gente boa. Vai ser legal porque acabei de lançar um CD. No palco sou eu, dois bailarinos e um DJ.

JP: Alguma música é de sua autoria?

Dalimas: A “Dreams”, que foi o segundo single, é de minha autoria.

JP: Falando sobre o dance brasileiro existe ainda algum preconceito?

Dalimas: O preconceito não tem mais. Músicas boas são músicas boas. Temos bons produtores e artistas também.


O Lasgo já é super conhecido nas edições anteriores do Planet Pop! Formado pela vocalista Eve e dois produtores, eles são donos dos hits “Something”, “Pray”, “Lying” e muitos outros!!

JP: Qual é a expectativa de tocar no Planet Pop?

Lasgo: A experiência foi maravilhosa e espero que esse ano seja muito bom também. Sempre tem muito público animado.

JP: Por que Lasgo?

Lasgo: Um dos produtores é da Escócia, de Glasgow, e se você tirar o ´g´ e o ´w´ fica Lasgo!

JP: Você já viajou muito. Qual país o pessoal é mais empolgado?

Lasgo: Eu acho o Brasil e não só porque estou aqui. Mas eles são muito empolgados e dão um retorno super bom para o artista.



ENTREVISTA com ASTRIX

Entrevista com Astrix

Giselli Souza

Em apenas quatro anos de carreira, o russo naturalizado em Israel, Avi Shmailov, já tem muita história pra contar. Aos 25 anos, Avi já percorreu os melhores clubs do mundo, tendo tocado para mais de 200 mil pessoas na Love Parade 2004 em Israel. Conhecido na cena psytrance como Astrix, o Dj e produtor figura hoje entre os Top 100 Djs da revista DjMag. Ao lado da dupla Infected Mushroom, seus ídolos confessos, marcou a história do ranking emplacando pela primeira vez o psychedelic trance.


Apaixonado pelo Brasil, Astrix chega em São Paulo nesta semana para fechar com chave de ouro, às 6h30, o palco Tribe no Skol Beats. O segredo para tanto sucesso, em especial com os brasileiros, é a mistura de melodias com psytrance full on. “ Faço música para as pessoas sorrirem”, diz Astrix. Nesta entrevista exclusiva para o Psyte, o artista fala dos novos projetos que incluem o terceiro álbum – ainda sem nome definido – e um novo disco que fugirá totalmente da linha psicodélica.


Psyte: Quais são as suas expectativas para a apresentação no Skol Beats?
Astrix: É sempre uma experiência nova tocar para vocês. A minha última apresentação no Brasil foi na festa de cinco anos da Tribe. Até então, eu considero esta como sendo a melhor da minha vida. Porém, com a expectativa em torno do festival, pela diversidade dos artistas e pela dimensão, tenho certeza que minha opinião irá mudar.


Psyte: Pela quantidade de artistas israelenses que atualmente fazem sucesso na cena psytrance, você considera o país um berço da música?
Astrix : Sem dúvida. Israel é um país muito bonito. A própria natureza serve como fonte de inspiração para os artistas. Além disso, é a nossa arma contra a imagem que o mundo tem do nosso país. O psytrance israelense é feito com base nesse sentimento. Nem tudo é como parece ser na televisão. Nós somos um povo feliz e também temos um cotidiano normal como ir trabalhar, estudar, sair à noite. Não é porque vivemos em guerra que nós não temos vida.


Psyte: Com tanto trabalho você consegue ter tempo para se divertir?
Astrix: Geralmente quando estou aqui eu toco pelo país afora em casas noturnas. Dificilmente alguém me encontra em casa (risos). Se não estou em Israel, estou no Japão, México, Europa... Eu não reclamo dessa correria porque é a vida que eu sempre quis ter. É o meu trabalho. Além disso, eu não sou o único. A maioria das pessoas que vivem da cena eletrônica em Israel tem um cotidiano diferente. Dormem durante o dia, trabalham à noite... A questão é se organizar. Para ficar com os meus amigos e a minha família eu encontro tempo.


Psyte: Antes de seguir carreira solo você contribuiu com vários artistas como Alien Project. Qual álbum você considera como sendo o primeiro?
Astrix: O primeiro álbum oficial foi pela gravadora Hommega, “Eye to Eye” em 2002. Depois veio o meu primeiro single “Coolio”, que quase ninguém tem (rs), seguido de “Artcore” também pela Hommega e finalmente “Psychedelic Academy” (Hit Mania UK) no ano passado. Sempre fiz parcerias com vários artistas. Ari Linker do Alien Project é um grande amigo assim como Erez & Duvdev do Infected Mushroom. Estou finalizando agora o meu terceiro álbum que deve sair no final deste ano. Aliás, quem tiver sugestões para o nome pode enviar para o site da Hommega (rs). O melhor vai ganhar até um prêmio...


Psyte: Em uma recente entrevista para um site israelense, você afirmou estar com vontade de deixar o psytrance. É verdade?
Astrix: As pessoas entederam errado...Eu nunca vou abandonar o psy. Depois que eu lançar o terceiro disco, vou preparar um álbum experimental onde vou percorrer a música eletrônica mais para o lado do house. No entanto, os fãs não devem ficar aflitos porque na própria apresentação do Skol Beats vou mostrar algumas faixas do meu novo álbum psy.


Psyte: A fórmula “pop”, melodias, guitarras e ambient, é muito utilizada por artistas como Skazi, GMS e você. É difícil emplacar no público um som mais underground?
Astrix: Eu não acho que seja um problema fazer psy melódico. Acredito até que para as pessoas que não conhecem música eletrônica, é mais fácil gravar uma rima do que uma batida. Além disso, a melodia faz com que a música fique mais alegre. Eu faço música para as pessoas sorrirem.


Psyte: Esse estilo é puramente comercial, concorda?
Astrix: Com certeza. Porém, a música comercial atinge um maior número de pessoas que não são adeptas ao estilo. Eu consigo não só conquistar o público psytrance como também aqueles que são de outras vertentes, como o house, por exemplo.


Psyte: Em uma recente entrevista ao Psyte Dj Feio disse que artistas como você e GMS não são idolatrados fora do Brasil. Você concorda com essa afirmação?
Astrix: Eu acho que o Brasil é o país que tem a maior cena psytrance do mundo. Obviamente a manifestação do público é bem maior. Nas festas que eu toco as pessoas chegam a até chorar em algumas músicas, balançam a bandeira de Israel, etc. No entanto, em países como Japão, Inglaterra e México nós também somos aplaudidos. A diferença é que no Brasil as pessoas são mais emotivas do que nos outros países.


Psyte: Você gosta desse assédio no Brasil?
Astrix: Adoro. A energia que os brasileiros têm é única. As pessoas cantam, dançam, sorriem, choram... É uma força muito grande. Me sinto honrado de tocar no país de vocês.


Psyte: Existe alguma música que você sabe que o público se emociona?
Astrix: Pela experiência que eu tive de outras apresentações, a música “Sex Style” é a que mais provoca reações do público. Certamente irei tocá-la no Skol Beats.


Psyte:Quais artistas você admira?
Astrix: Gosto muito de Infected Mushroom, GMS, Wrecked Machines e Du Serena. Já fiz diversas compilações com Alien Project, PsySex, todos projetos que eu gosto.


Psyte:Você ouve outros estilos de música?
Astrix: Ouço todos os estilos de música. Em especial rock, ambient, house... Gosto de música comercial. Apesar do psytrance estar hoje no topo das paradas, acho super importante ouvir outros estilos. Para mim, a música não tem limites.


Psyte: Quais são os seus planos?
Astrix: Finalizar a produção do meu terceiro disco e curtir um pouco a minha vida. As coisas aconteceram tão rapidamente na minha carreira que hoje eu só quero pensar em ficar com a minha família, meus amigos. O que eu mais desejo é ficar em casa e dormir. Quero escolher mais os lugares onde eu vou tocar, como agora no Skol Beats que é um grande festival.


Psyte: Como a sua família vê a sua carreira?
Astrix: Eles estão muito orgulhosos do meu sucesso. Pena que eu não consigo vê-los tanto (rs).


Psyte: Você fará mais apresentações no Brasil além do Skol Beats?
Astrix: Não. Depois do show embarco para o Japão onde sigo em turnê. Logo depois vou para Barcelona e fico viajando pela Europa por um tempo.


Psyte: Você pretende assistir algum artista no Skol Beats? O que os fãs podem aguardar do seu live?
Astrix: Sim. Quero muito ver o Prodigy, além das apresentações do palco Tribe. Será uma hora e meia de live act com as músicas antigas e também as novidades do meu terceiro álbum. Certamente será um show que ficará na minha memória e na dos fãs.

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Fotos por Bruno Pavão

ENTREVISTA com INFECTED MUSHROOM

Egralha em entrevista com Infected Mushroom

20 de abril de 2009

Velhos conhecidos do público brasileiro, os israelenses do Infected Mushroom estão no auge da carreira!

Em entrevista respondida nesta semana, eles revelam o nome do novo álbum, que deve sair em junho pelo badalado selo Perfecto, de Paul Oakenfold – o tal “DJ mais rico do mundo”!


Segundo os líderes do Infected, a turnê também é apresentada pela Perfecto.

Entre outras coisas, eles contam na entrevista abaixo sobre a ligação com Oakey, da experiência no Ultra Music Festival (Miami/EUA, em março), do ranking da DJ Mag e, claro, da próxima vinda ao Brasil. Eles se apresentam na XXXPERIENCE CURITIBA no dia 23 de maio!

A música de vocês traz influências de vários estilos e, sobretudo, de heavy metal. O raciocínio de estúdio é continuar nesta linha?

INFECTED MUSHROOM: Nós amamos fazer músicas que façam as pessoas dançarem. Desde a evolução do nosso live act para banda, nossa música evoluiu para ter uma pegada mais rock. Mas nós temos breaks, trance, todos os tipos de influências eletrônicas. Nós chamamos isso apenas de música, e se nós acharmos que vocês dançarão isso, nós o faremos e o tocaremos!

Como Paul Oakenfold descobriu o trabalho de vocês?

INFECTED: Oakenfold nos viu tocar no EDC [Electric Daisy Carnival] em 2007 e felizmente este é um projeto com o qual queremos muito estar envolvidos. A Perfecto [selo de Paul Oakenfold] está lançando nosso próximo álbum e nossa tour 2009 é apresentada pela Perfecto. Nós temos uma ligação ótima e sentimos que juntos podemos dar ainda outra dimensão para a música eletrônica.

Vocês acabaram de se apresentar no Ultra Music Festival de Miami. Como foi esta experiência?

INFECTED: Foi incrível! Nós quase perdemos nosso set por conta de um vôo super atrasado, mas no fim foi tudo perfeito. Os fãs estavam presentes em massa para apoiar. Nós também tocamos na festa oficial do Ultra com Paul Oakenfold – e foi tão incrível quanto esperávamos.

Falando em festivais, em quais mais vocês têm tocado ou irão tocar?

INFECTED: Nós estamos em negociação com muitos festivais para a temporada de verão. Pra saber tudo, basta ficar ligado em nosso website.

O novo álbum sairá mesmo pela Perfecto, em junho? Qual será o título?

INFECTED: Sim, eles lançarão nosso próximo álbum. Você pode ter sido o primeiro repórter a saber o título do novo álbum. Vai se chamar “Legend Of The Black Shawarma”. Sairá em alguns meses.

E o tracklist do álbum, já está definido? O show desta turnê no Brasil já contempla essas novas faixas?

INFECTED: O álbum está completamente pronto (aguardando apenas algumas fases no lado corporativo antes de ser lançado, naturalmente) e talvez apenas metade da apresentação seja do material novo, que com certeza fará todo mundo pular! Mas não podemos esquecer o quanto vocês curtem as mais velhas também.

Qual a diferença de se viver nos EUA? É possível mensurar o quanto isto contribuiu na carreira do Infected?

INFECTED: Nós não sabíamos de qualquer melhoria quando estávamos mudando, foi apenas uma opção de vida nossa e foi como foi. Claro, na América você não tem a mesma preocupação com violência que se tem em Israel, mas em nossa vida, nós realmente nunca presenciamos violência em qualquer um desses países.

Vocês já esperavam continuar entre os 10 nomes mais populares do planeta no ranking dos 100 mais de 2008 (DJ Mag)?

INFECTED: Bem, nós gastamos muito tempo viajando, em turnês, então muitas pessoas pelo mundo tiveram a experiência de cada show do Infected Mushroom – isso ajuda, sobretudo porque nós não lançamos um álbum no ano passado. Nós somos sempre bem recebidos, então a indicação por mais este ano não nos surpreendeu. É muito bom ter um ótimo apoio, especialmente de grandes países como o Brasil.

ENTREVISTA com AVIRAM SHARAI - SESTO SENTO

- SESTO SENTO -
Entrevista com Aviram Saharai, integrante do projeto
Matéria

"O segredo é que nós fazemos música com muito amor e paixão pelo nosso público, principalmente quando estamos tocando."

Referência quando o assunto é full on melódico, o trio israelense Sesto Sento está entre os projetos mais queridos pelo público Brasileiro, como produções alegres e extremamente psicodélicas.

Formado por Matan Kadosh, Itai Spector e Aviram Saharai, o Sesto Sento representa atualmente a gravadora Com.pact Records, com três albums autorias no currículo.

Nascidos na cidade de Afula (Israel), os integrantes do Sesto Sento também possuem outros projetos paralelos de música eletrônica. Matan é responsavel pelo live Gataka, enquanto Iati e Aviram formam o Ferbi Boys.

Em entrevista ao Balada Planet, Aviram comentou sobre a próxima turnê do Sesto Sento no Brasil marcada para junho, além de revelar detalhes sobre o lançamento do segundo volume da compilação "Afula On".

Quando e como vocês se conheceram e decidiram formar projeto Sesto Sento?
Aviram: Nos conhecemos nos tempos de escola, mas foi em 2001 que decidimos formar o Sesto Sento. Percebemos que quando produzíamos música juntos, o resultado era bom e que havia muito entrosamento, coisas do destino.

Como funciona o trabalho em estúdio, a divisão entre os três membros do projeto?
Aviram: Isso depende da música, porque nós três sabemos como fazer o que queremos, então depende de quem teve a idéia no momento.

As produções do Sesto Sento são compostas por belas melodias, acompanhadas por kicks explosivos e um baixo gordo. Muitas se tornam "hits" mundiais, o que você acredita ser o "segredo" das produções do Sesto Sento?
Aviram: O segredo é que nós fazemos música com muito amor e paixão pelo nosso público, principalmente quando estamos tocando. Esta é a razão pela qual nós fazemos as músicas que eles (público) e nós amamos.

Além do Sesto Sento vocês possuem outros projetos de música eletrônica, o Gataka (Matan) e Ferbi Boys (Itai e Aviram). Quais são as novidades para este ano?
Aviram: Lançamos em abril o segundo álbum do Ferbi Boys, chamado "Dizzy Factory", já o Gataka lançou no final do ano passado seu quarto album, "Bless The Mess".

Ouvi boatos que o Sesto Sento lançará em breve o segundo volume da compilação "Afula On", podem adiantar algum nome do track list? Qual faixa você acredita que rapidamente estará no case dos principais DJs de psytrance?
Aviram: Eu gosto de todas as tracks que sairão na próxima "Afula On", porém eu acredito que as pessoas vão amar as tracks do Aquatica e Systemic. Sou suspeito para falar sobre as tracks do Sesto Seto, o público decidirá por mim.

O Sesto Sento é famoso no Brasil, com apresentações em diversos Estados. Quando será a próxima turnê brasileira do Sesto Sento?
Aviram: Vamos desembarcar novamente no Brasil em junho, nesta próxima turnê temos agendadas três festas do núcleo Kaballah, em cidades diferentes. Mas tocaremos em muitas outras festas também, peço aos fàs para que fiquem atentos as datas de nossa turnê, que chequem se a sua cidade está no roteiro.

Vocês gostam do psytrance produzido no Brasil? Já realizaram parceria com algum projeto brasileiro?
Aviram: Fizemos algumas músicas com o Audio-X, mas eu acredito que com um pouco mais de tempo os produtores brasileiros se tornarão mais e mais profissionais (isso leva um certo tempo).

Comparando com o Brasil, como está a cena eletrônica em Israel? Quais as diferenças?
Aviram: A diferença é que as festas em Israel são menores e mais undergrounds, por causa do tamanho do país. Mas posso dizer que temos mais ou menos a mesma vibração positiva, com boa música e pessoas que amam dançar.

Gostaria de deixar algum recado para os fãs brasileiros do Sesto Sento?
Aviram: Sesto Sento ama vocês!!! Não para nunca fazer bagunça..(desculpe o meu português, um dia eu chego lá) é noixxx!


MySpace: www.myspace.com/sestosento
Site oficial do projeto: www.sesto-sento.com

Paulo Henrique - Redação BaladaPlanet

A REPERCUSSÃO DAS RAVES NA MÍDIA

QUE VAI EM RAVE, É PRA SE DROGAR?
Ao que tudo indica as raves parecem ter definitivamente
ter saído do underground para cair na mídia. Desde o
dia 13/02/05 com uma matéria sobre as raves apresentada
no programa Domingo Espetacular
da Rede Record, a palavra
“rave” teve seu significado distorcido e a cena
sofreu um certo tremor (lembram da matéria da Globo
em 2002 depois do Celebra Brasil 2??).



A reportagem de formato tendencioso, dizia que essas
festas eram locais de pura libertinagem juvenil, onde
as drogas e sexo rolam livremente, sem qualquer intervenção
ou fiscalização por parte de autoridades.



O que a rede Record fez foi apenas mostrar os aspectos
negativos dessas festas e que com certeza não se limitam
somente a estas e sim a quase todos os locais de diversão,
sejam eles pagodes, micaretas, boates ou até mesmo inofensivos
churrascos, isso sem contar o carnaval, que é o maior
festival sazonal, aparecendo em todas as emissoras de
tv e ocorre em todas as cidades brasileiras.


Com
textos sensacionalistas como "o
amanhecer da rave tem cheiro de maconha” e depoimentos
de ex-viciados que freqüentavam raves, a reportagem
teve a intenção de desmoralizar um tipo de festa onde
existem pessoas e empresas sérias trabalhando e tem
patrocínio de grandes empresas, generalizando inclusive
que todos que freqüentam e produzem são usuárias ou
tolerantes ao uso de drogas.


Em um dos principais veículos de divulgação e troca
de idéias sobre raves na Internet no Brasil, o
Orkut, esse golpe foi sentido. A repercussão
causou a apreensão e revolta das pessoas que estão cadastradas
em várias comunidades que tratam do assunto (leia
o depoimento no final da matéria)


Um
grande problema gerado por esse tipo de reportagem é
a impressão criada de que as raves são eventos que giram
em torno das drogas, marginalizando os freqüentadores
de raves como usuários. A verdade é que, a grande maioria
das pessoas freqüentam as raves por gostarem do som,
para encontrar os amigos, por apreciarem a vibe desse
tipo de festa e/ou por se sentirem parte daquela cena.


A reportagem deixou muitos pais de cabelo em pé e muitos
jovens inocentes de qualquer acusação estão sendo proibidos
de ir a raves. Mas ai vem a pergunta pertinente do momento
e que a mídia ainda não quis explorar, talvez por falta
de interesse ou por que não dá ibope: onde esta o contra-ponto?


Em
nenhum momento foi mencionado que nas raves a ocorrência
de brigas é minúscula e muitas vezes nula, ou então
onde até a mais reprimida das pessoas consegue se soltar
e fazer amigos, onde as boas e grandes organizações
conseguem trazer artistas de excelente qualidade, onde
há o contato com a natureza, onde há festas que conseguem
mobilizar pessoas do Brasil inteiro?


Quando se quer obter ibope, usa-se o sensacionalismo
e generalizam os fatos para denegrir a imagem destas.
Os aspectos positivos são deixados de lado, são desinteressantes
para o público em geral, e por isso não geraria a audiência
pretendida.


Estaria
sendo hipócrita em dizer que não há drogas em raves,
assim como existem em colégios, empresas e até mesmo
em instituições do governo... afinal aonde não há??


Outro ponto importante a ser ressaltado, é que como
festas relativamente caras, as raves são freqüentadas
geralmente por pessoas de classe média e alta, que trabalham,
estudam, fazem faculdades, tem metas e planos de vida
e não por um bando de perdidos em busca da próxima dose,
como apregoou a dita reportagem.


Esse
site tem como objetivo divulgar raves e ressaltar o
lado positivo delas e, enquanto acreditarmos nestas
idéias, estaremos apoiando o trabalho sério dos diversos
organizadores de festa, trazendo informação de confiança
e promovendo campanhas anti drogas. Vamos assim defender
veementemente essas festas que todos nós tanto gostamos.


Por último temos o depoimento do criador da comunidade
“RAVES” do ORKUT, Mauro Fernandes, sobre a reportagem:


“Bom,
sobre as raves eu acredito que este tipo de reportagem
só quer enxergar o lado sensacionalista, o que dá ibope
mesmo, primeiro foi com o FUNK
nos morros (onde a TV dizia que "quem vai em baile funk
vai para fazer orgia"), depois o alvo da mídia foram
as festas RAP ("festas
de muita violência, onde todos vão armados") e agora
infelizmente é a nossa vez, com o jargão "quem vai em
rave, vai para se drogar". Eles ganham ibope, nós nos
ferramos e quem assiste e não conhece, (telespectadores)
ficam com a idéia do que eles passam. Só aspectos negativos.
Poderiam mostrar que estas festas juntam milhares de
pessoas que gostam de dançar, fazer amizades e que todos
se respeitam. Não mostram o belo trabalho artístico
que os DJ´s produzem. Não há uma única confusão. Isso
eles não mostram. Não daria ibope. Nem dinheiro.


No caso específico na rede
RECORD, eu fico ainda mais puto da vida porque
a igreja universal (que manda na RECORD) faz parecer
que tudo o que eles pregam é a verdade absoluta, uma
verdadeira manipulação da massa. É aí que lanço pergunta:
nunca fui em um culto religioso, quem vai é para sofrer
exorcismo? Parece-me ,aliás, quem vai tem demônio no
corpo e pecados na mente ? Isto daria uma bela polêmica
não?


Bom,
quanto à comunidade Raves, eu realmente não estava 100%
presente para saber tudo que estava acontecendo por
lá. Depois da reportagem fiquei ciente que eu tenho
um canal de comunicação e expressão que precisa de cuidados
pois estava sendo mal utilizado. Pior. Foi utilizado
CONTRA nós. O propósito
NUNCA foi de fazer
apologia à drogas, assim como NENHUMA
rave tem este propósito. O problema é que muitas das
pessoas que escreveram besteiras (e a maioria das que
foram mostradas na reportagem) eram o que chamamos de
"bogus", ou seja,
pessoas que criam falsos profiles e entram nas comunidades
(não só a Raves) para fazer estardalhaço.


Depois disso, fiquei assíduo, bani e continuo banindo
todos que fazem apologia à drogas e apago todos os tópicos
relacionados. Não gostaria que fosse assim, mas por
causa desses "bogus"
e 1/2 dúzia de moleques inconseqüentes tive que tomar
estas ações.


A comunidade Raves está e sempre estará de braços abertos
para divulgar as festas e transmitir tudo o que elas
tem de bom a oferecer. Sempre estará aliada ao BaladaPlanet
e a todos que gostam e querem fazer o melhor para que
não consigam acabar com a NOSSA festa. A música não
pode parar ,obrigado !”



Por Rodrigo Reinelt

Colaborador BaladaPlanet

ACAPELLAS?

Acapellas são musicas sem a parte instrumental... Concluindo que são somente a voz.
Assim os Djs podem fazer remixes:

E se voce está a procura de um site bom, eu conheço um muito bom, que frequento atualmente chamado ACAPELLAS4U.
É só se registrar: E baxar acapellas de ritmos populares... Internacionais!
MASSSSSS! Só é possível fazer 5 downloads a cada 30 dias... Se quiser mais terá que compartilhar no site também.
www.acapellas4u.co.uk

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE OS ESTILOS ELETRÔNICOS?

"Estes ainda não são todos."

HOUSE

A música House iniciou tudo. Há princípios dos anos 80, Djs de Chicago e Nova York começaram a brincar com músicas de Kraftwerk, que misturavam velhas peças de discos e soul para depois fundi-las com o som de um novo aparelho eletrônico: a bateria eletrônica 808 da Roland (que encaixava perfeitamente em sues sets).

O som limpo desses drums, combinando com as delicadas vozes do soul, deram festas uma incrível energia que foi batizada com o nome do House, pois foi na discoteca The Warehouse de Chicago onde esse tipo de música entrou em cena pela primeira vez.

Esta música foi cada vez mais evoluindo e adquirindo esse som que tem um ritmo "feliz" que é sua principal característica, com acordes de piano, muitos delas com vocais femininos e linhas de baixo movimentadas.

Este estilo chegou no seu auge nos finais da década , dando início a todos os demais gêneros dentro do estilo house que incluem algumas mutações com os prefixos Deep, Funky, Vocal, Filtred, Hard, Dub e Tech.





ACID HOUSE

O Acid House foi o passo seguinte para a evolução na história das Raves, como um movimento.

Ele se desenvolveu quando adicionaram ao house os sons da Roland TB-303: é um sintetizador - baixo eletrônico - que ao acelerar e poder alterar todas as suas frequências, adquire um som líquido que foi denominado de acid.

O Acid House, ainda que tenha aparecido primeiro em Chicago, se desenvolveu até os finais dos anos 80 na Inglaterra e foi o real gerador das festas Raves - originalmente denominadas "acid parties" - que tiveram como pátria mítica a Ilha de Ibiza no verão de 1987.





TECHNO

O começo do Techno, suas raízes são, inclusive, anteriores ao house pois forma grupos como Kraftwerk, Parliment Funkadelic, Afrika Bambaataa e Cybotron, os que criaram as bases da sonoridade eletrônica que a caracteriza.

O termo Techno se atribui a cidade de Detroit, onde grupos - como o Model 500 - tornaram característico o som eletrônico gerado com instrumentos analógicos, como Roland TR-808.

Este estilo carece de vozes e se concentram principalmente no ritmo.

O Techno da cidade de Detroit conseguiu ser divulgado na Inglaterra e acabou adquirindo tons poucos mais fortes, tranformando-se finalmente em novos gêneros musicais, como o Acid Techno (que incorpora o acid da TB-303), o Tech House (misturado com o ritmo House), o Hard Techno (o mais pesado, mais barulho e bem mais forte e acelerado), e outros.





HARDCORE

Hardcore é um techno um pouco mais forte e rápido tipo o Hard Techno, que combina elementos industriais e novas formas de armar os ritmos.

Pode se dizer: o "metal" do Techno.

Este estilo atraiu um novo tipo de pessoas às festas: o público industrial e metal(CLUBBERS E CYBERMANOS), que hoje gostam de todos os rítimos eletrônicos, claro que todos tem uma preferência.

Também é a base sobre a qual desenvolveram outors gêneros, como o Jungle e, mais concretamente o Gabber (muito acelerado e escuro, tipo dark), o Speedcore(ainda mais rápido e forte) e o Spiral Techno (que combina ritmos rápidos com sonoridade acid, techno e jungle).





BREAKBEAT

O Breakbeat é mais conhecida como uma música que se caracteriza pelos samplers de ritmos hip-hop, funk e elctro que logo se modificam e alteram para criar os denominados "breaks".

A cultura Breakbeat é xtensa e tem suas raízes do techno do início dos anos 80 e o hip-hop.

Ele alcançou sua expansão mais importante quando incorporam estes breakbeats ao hardcore techno, com suas tonalidades escuras e rápidas que pouco a pouco se transformaram em um novo estilo: o jungle, posteriormente denominado Drum'n'Bass.

Mas de qualquer forma, o Breakbeat se manteve como um ritmo próprio e está começando a nutrir novas formas e sub-gêneros: o BigBeat (agitado e forte), o AcidBreak (com TB-303s), o EletroBreak (mais sintético), o FunkyBreak (com elementos funky) e alguns outros.





DRUM'N'BASS

O Drum'n'Bass talvez seja uma das expressões mais inovadoras do techno, porque toma elementos de várias culturas criando um som próprio, muito peculiar e definido.

Originalmente denominado Jungle, é uma música cuja base rítmica são samplers de hip-hop e de reggae, acelerado e manipulados, que servem para construir um ambiente no qual predomina a utilização de instrumentos de percussão sobre uma base geralmente feita com baixos fortes e prolongados.

O jungle também incorpora elementos da cultura reggae e, muitas vezes, tem letras estilo hip-hop ou ragga.

É assim que o Jungle conseguiu um som predominantemente ragga, e o Drum'n'Bass surgiu com decadências mais escuras para inspirar outros estilos, como o Dark Step (escuro, meio industrial), o Tech Step (muito sintético), o Jazz Step (melódico, jazzy), o Jump-up (muito agitada, simples e, ao mesmo tempo, forte) e outros.





TRANCE

O Trance é um estilo criado do techno, só que um pouco mais suave e melódico, o Trance é uma música que faz vc agitar, ou melhor, dançar muito e sempre te animando.

Não tem as vozes características do house mas conserva essa sensação "happy" existente nele.

Sua progressão característica faz com que esse ritmo seja extremamente dançante e fácil de digerir.

Por isso ficou rapidamente conhecido na Europa e deu uma mãozinha para outros subgêneros como o Acid Trance e o Hard Trance (mais forte).





GOA TRANCE

O Goa Trance é um estilo que está diretamente ligado às "Acid Parties" ou para explicar mais fácil as famosas "Raves" que são ao ar livre.

Surgiu em Goa na Índia, lugar onde vivem muitas comunidades hippies e onde os europeus vão nas suas férias.

Goa é um lugar legendário dentro da cultura psicodélica, refúgio de muitos hippies dos anos 60, que se cansaram da cultura e forma de vidas das sociedades e se retiraram para essa paradisíaca praia para meditar.

Essas pessoas começaram a celebrar festas psicodélicas, com misturas de musicais que iam do acid rock ao reggae e também com esse novo som techno.

Boa parte dos turistas que viajaram para Goa no início dos anos 90, levaram com eles a música Trance e começaram a misturar com sons psicodélicos e assim criaram um novo gênero bem definido.

O ritmo é bem parecido ao Trance, mas as melodias e harmonias se tornaram mais complexas, pois são cheios de delays e sons psicodélicos.

Com o tempo, o Goa Trance se transformou no que hoje chamados de Psychedelic Trance que é um pouco mais forte e rápido, uma das mais preferidas músicas de Raves.

Essa é uma cultura com um estilo bem diferente de festas, tendo em vista como ponto forte das festas Raves.





TRIBAL

É uma música que incorpora elementos rítmicos e sons de culturas tribais, indígenas e em partes, da World Music. É bastante livre e aberto e pode se misturar també dentro de outros gêneros. Uma característica do Tribal é que ele é executado usualmente ao vivo, com instrumentos de percussão reais, somados com toda a aparelhagem eletrônica.





AMBIENTE

Dentro da eletrônica, o Ambiente é uma música que tem como propósito criar um âmbito sonoro mais mental e fazer um descanso aos ritmos rápidos e ao baile. A idéia é descansar e relexar e depois dançar sem parar. Também tem formas diferentes que vão desde o escuro e profundo até o melódico e sutil.

FONTE: DESCONHECIDA

Acapellas pra remixes:

Aqui neste site tem MUITAS acapellas... É só se registrar!

O BOM: Muitas variedades voltadas para o estilo eletrônico com acapellas dos maiores artistas...

O RUIM: Só é posivel baixar 5 acapellas a cada 30 dias... Se quiser mais vocÊ terá que upar acapellas també...

A Origem do Psy Trance

Trance psicadélico (português europeu) ou trance psicodélico (português brasileiro) (referido ainda como psy trance) é uma forma de música eletrônica desenvolvida no fim dos anos 1980 em Israel a partir do Goa trance (da Índia , Goa). Este estilo tem uma batida rápida, entre 135 e 165 batidas por minuto (bpm), além da batida forte de kick, num compasso 4x4, que algumas vezes difere da batida do techno por ter um alcance de freqüência um pouco mais alto além dos sons graves. O Goa trance original geralmente era feito com sintetizadores modulares e samplers de hardware, mas a preferência no trance psicodélico se direcionou para a manipulação de samples e armazenamento em programas de sampleamento VST e AU. O uso de sintetizadores analógicos para a síntese sonora deu lugar aos instrumentos "analógicos virtuais" digitais como o Nord Lead, Access Virus, Korg MS-2000, Roland JP-8000 e os plugins de computador VST e AU como o Native Instruments Reaktor. Esses geralmente controlados por um sequenciador MIDI dentro de um programa de Digital Audio Workstation (DAW). O trance psicodélico é freqüentemente tocado em festivais ao ar livre(longe de grandes centros urbanos), que podem durar vários dias, com a música tocando 24 horas por dia.

QUER SABER MAIS?

Nova Track... 12 de Julho

Mais um som aê na área... Só que desta vez é TRANCE!

PARADISE - MARIANNO (PRO)
http://www.4shared.com/file/117524597/269133c6/Paradise_-_MARIANNO.html

vou pensar se vou colocar no CD, oque vc acha?

Espero que goste... Depois que escutar comente aqui!
Obrigado!

Musicas Agora...

OI! Vou colocar aquios links de ALGUMAS MUSICAS que terminei agora!

RMX = Remix feito por mim!
PRO = Nova música produzida originalmente por mim!

Escute pelo 4Shared

SATISFACTION - MARIANNO (RMX)
http://www.4shared.com/file/113160096/42619629/Satisfaction_-_MARIANNO.html

DROP IT - MARIANNO (PRO)
http://www.4shared.com/file/113159743/b8423f34/Drop_It_-_MARIANNO.html

JUST DANCE - MARIANNO (RMX)
http://www.4shared.com/file/113159926/94ec4137/Just_Dance_-_MARIANNO.html


Em breve lançamento do meu CD de remixes!

DJ MARIANNO - ELETROHITS

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Tracks Confirmadas:


  1. Satisfaction ( Benny Benassi ) -Marianno Rmx

  2. Just Dance ( Lady Gaga ) - Marianno Rmx

  3. Drop It - Marianno Pro

  4. Miles Away ( Madonna ) - Marianno Rmx

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Em breve colocarei elas aqui para escutarem!

Bem Vindos ao Meu BLOG

Saiba mais mais sobre mim no quem sou eu!

Meu nome é Christopher M. T. da Luz. Eu sou apaixonado por musica eletrônica.

Eu Gosto de Produzir Músicas do Estilo Eletronico como ELETRO e PSY TRANCE...
Até Funk ! :P

"Como estou um pouco sem tempo não poderei ainda postar muito frequentemente..."

Vou colocar aqui links Com minhas musicas e remix atualizados para vc escutar diretamente do site 4SHARED! :D... OBRIGADO PELA VISITA!